quinta-feira, 14 de julho de 2011

A arte nas ruas


 Cantores
         Ser “artista”, viver da sua produção artística, já é uma condição nem sempre muito confortável. Poucos conseguem lugar de destaque e boa recompensa financeira pelo seu trabalho. Raros ficam ricos.
Ser um “artista de rua”, seja cantando, pintando, vendendo quadros, esculturas, bonecas, máscaras, artesanato, exercitando qualquer forma de manifestação artística, tem um agravante: o artista negocia seu trabalho diretamente com o consumidor, sem a interferência de um marchand ou de qualquer tipo de “representante”.

  
Azulejo

     A atividade que essas pessoas desenvolvem é uma das mais comoventes demonstrações de amor à vida e à arte. A rua é o seu palco e o seu cenário. Elas expõem seus trabalhos sem nenhuma ostentação academica. A simplicidade das obras expostas nos gradis das praças ou espalhadas em volta do artista tem a mesma magia do som nostalgico com que o velho saxofonista brinda a tarde que também envelhece na cidade.



Folha de bananeira
       “Artistas de Rua”, mágicos do espaço, do tempo e da realidade. Sim, da realidade. Do trabalho diário e incansável de produzir sonhos e fantasias em forma de objetos artísticos ou de performances impecáveis e cansativas. Prestigie o trabalho dos artistas de rua. Não só admirando o trabalho deles e registrando suas performances em fotos e vídeos.



Papel machê
      Deixe a sua contrubuição na caixinha de doações, ou compre um quadro ou qualquer outra obra de arte feita sempre com carinho e dedicação. Porque, além do seu aplauso, esse é o único pagamento com o qual eles, os “Artistas de Rua”, podem contar!









"O talento desenvolve-se no amor que pomos no que fazemos. Talvez até a essência da arte seja o amor pelo que se faz, o amor pelo próprio trabalho." (Aleksei Maksimovitch Pechkov-1868 /1936)





Fotos: arquivo pessoal

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