Cantores |
Ser um “artista de rua”, seja cantando, pintando, vendendo quadros, esculturas, bonecas, máscaras, artesanato, exercitando qualquer forma de manifestação artística, tem um agravante: o artista negocia seu trabalho diretamente com o consumidor, sem a interferência de um marchand ou de qualquer tipo de “representante”.
Azulejo |
A atividade que essas pessoas desenvolvem é uma das mais comoventes demonstrações de amor à vida e à arte. A rua é o seu palco e o seu cenário. Elas expõem seus trabalhos sem nenhuma ostentação academica. A simplicidade das obras expostas nos gradis das praças ou espalhadas em volta do artista tem a mesma magia do som nostalgico com que o velho saxofonista brinda a tarde que também envelhece na cidade.
“Artistas de Rua”, mágicos do espaço, do tempo e da realidade. Sim, da realidade. Do trabalho diário e incansável de produzir sonhos e fantasias em forma de objetos artísticos ou de performances impecáveis e cansativas. Prestigie o trabalho dos artistas de rua. Não só admirando o trabalho deles e registrando suas performances em fotos e vídeos.
Deixe a sua contrubuição na caixinha de doações, ou compre um quadro ou qualquer outra obra de arte feita sempre com carinho e dedicação. Porque, além do seu aplauso, esse é o único pagamento com o qual eles, os “Artistas de Rua”, podem contar!
Fotos: arquivo pessoal
Folha de bananeira |
Papel machê |
"O talento desenvolve-se no amor que pomos no que fazemos. Talvez até a essência da arte seja o amor pelo que se faz, o amor pelo próprio trabalho." (Aleksei Maksimovitch Pechkov-1868 /1936)
Fotos: arquivo pessoal
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